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Às vezes a palavra é prata e o silêncio é ouro, escreve Roberto Livianu

Divulgado a pedido do Dr. Roberto Livianu

Às vezes a palavra é prata e o silêncio é ouro.

O atual diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, indicado pelo Presidente da República, ficou famoso em todo o Brasil ao dizer em seu discurso de posse que portar uma mala cheia de propina pode não caracterizar crime de corrupção.

Não cabe a qualquer delegado prognosticar o desfecho de um inquérito. Muito menos ao diretor-geral da Polícia Federal, indicado por um investigado – o Presidente da República. Transmite-se a lastimável sensação que o Diretor da PF está quase “advogando a causa do investigado”, o que está contribuindo para a formação de movimentação no seio da carreira dos delegados federais no sentido de postular a demissão do Diretor.

E o gesto deliberado de prognosticar o arquivamento do caso foi praticado publicamente, com estardalhaço midiático. Não estava ele preocupado em preservar a transparência na administração pública, mas em ser comentarista de inquérito no qual não atua nem atuou, o que pode gerar lamentável redução de credibilidade da Polícia Federal perante a sociedade.

Leia a integra de minha coluna semanal no Poder360
https://www.poder360.com.br/opiniao/justica/as-vezes-a-palavra-e-prata-e-o-silencio-e-ouro-escreve-roberto-livianu/

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