icon clock Leitura 2 min

Conselho Superior homenageia corregedor-geral em sua última participação no colegiado

Durante o encontro, o conselheiro Juliotti fez breve balanço de suas atividades

“Agradeço muito as deferências de todos. Fico muito feliz em ouvir cada um dos senhores hoje e durante toda a nossa convivência. Aprendi muito neste colegiado” – com esta frase, o corregedor-geral do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Afonso Garrido de Paula, iniciou seus agradecimentos aos integrantes do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), que fizeram uma breve homenagem a Garrido em sua última participação no colegiado, nesta terça-feira (11), durante a última reunião do ano.

Durante sua fala de despedida, Paulo Garrido ainda salientou algumas diretrizes que balizaram seu trabalho na Corregedoria-Geral nos últimos quatro anos. “Gostaria de ressaltar que todo conceito, toda direção tomada depende do referencial de onde partimos e tenho algumas referências que me balizaram”, consignou. Segundo o corregedor-geral, sua primeira referência é a soberania popular: “Essa é a essência do nosso trabalho nesta instituição: prestar serviços para o povo”. A segunda, ainda segundo ele, é o profissionalismo, seguido do valor institucional e da ética no trabalho. “A meu ver, só desta forma poderemos resgatar a importância do Ministério Público”, concluiu.

Balanço – Ainda durante a reunião, o conselheiro Pedro de Jesus Juliotti pediu a palavra para fazer um balanço de sua participação no colegiado no último ano. “Gostaria de prestar contas para todos os membros do MPSP que cofiaram em mim como seus representantes”, explicou. O conselheiro elencou os principais assuntos propostos por ele durante os encontros: necessidade de participação do Ministério Público nas custas judiciais, sugestões para resolver o gargalo da entrância intermediária e a falta de interesse para determinados cargos de entrância final; necessidade de equiparação entre as carreiras do Ministério Público e do Judiciário; regulamentação do ato da licença compensatória; composição da banca examinadora; transmissão ao vivo e online, sem restrições, das reuniões do CSMP; inscrições em cargos e acompanhamento em tempo real; e possibilidade de promotores de Justiça poderem concorrer a PGJ.