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CyberGaeco retira do ar 2,5 mil marketplaces por vendas fraudulentas

Fake news também são alvo do grupo, para evitar a disseminação de códigos maliciosos

Diante da crise causada pelo novo coronavírus, o Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio de seu grupo CyberGaeco, unidade especializada no combate aos crimes praticados pela internet, direcionou suas ações para combater golpes e as fake news, notícias falsas, relacionadas à covid-19.

Desde o início da movimentação de pessoas em busca de gêneros de primeira necessidade relacionadas à mitigação da letalidade e disseminação do novo coronavírus, tais como álcool em gel, máscaras sanitárias, ventiladores mecânicos e luvas, em falta no mercado convencional, o grupo promoveu a retirada de cerca de dois mil e quinhentos marketplaces da rede, que praticavam vendas fraudulentas e abusivas se valendo da crise. Os responsáveis serão investigados por crimes contra a economia popular e também por delito de corrupção de materiais utilizados na área da saúde.

Outro foco do CyberGaeco são as fake news, que, além de atrapalhar a ação do Estado, disseminam códigos maliciosos (vírus de computadores) capazes de captar dados dos usuários.

Mensagens falsas divulgavam que uma fabricante de bebidas doaria gratuitamente álcool gel, produto que se escasseou dos mercados. Em 23 de março, o caso foi transferido ao CyberGaeco pelo Ministério Público Federal, que instaurou procedimento investigatório criminal, apurou a empresa responsável pela referida página falsa e então, utilizando-se de métodos internacionais de repressão a esse tipo de delito, conseguiu acionar o registrador internacional do site, que, atendendo ao pedido do Ministério Público de São Paulo, no dia 25 de março, retirou o referido site do ar.