Em 2017, pelo menos 134 detentos foram mortos em presídios no Brasil

Com as 26 mortes registradas durante rebelião na Penitenciária Estadual Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, pelo menos 134 detentos foram assassinados em presídios, no Brasil, somente nas duas primeiras semanas de 2017. Como não poderia deixar de ser, a crise do sistema prisional e o conflito entre facções criminosas são o grande destaque da mídia nacional. E, por ser considerado referência para falar sobre crime organizado, o 1º vice-presidente da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) e membro do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), Marcio Sérgio Christino, têm concedido diversas entrevistas sobre o assunto.

Na sexta-feira, 13/01, participou do programa do jornalista Alexandre Garcia no canal de TV fechado Globonews, junto com o advogado Alexandre Queiroz, presidente da Comissão Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Distrito Federal (DF) e do juiz Bruno Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). “Nós precisamos de uma reforma da legislação de Execução Penal, isso é uma coisa que nos parece óbvia”, frisou Marcio Christino (clique em link abaixo para assistir a íntegra do programa).

O procurador de Justiça retomou o assunto na Globonews na segunda-feira, 16/01, em entrevista para a jornalista Christiane Pelajo. “A questão envolve também o aspecto legislativo, o aspecto estrutural”, afirmou Marcio Christino. “É preciso que o preso seja contido e controlado em sua ação. Que ele não tenha liberdade de determinar ou de impor resoluções ou comportamentos, rotinas, ou até mesmo controlar a disciplina do presídio”, acrescentou (clique em link abaixo para assistir a íntegra desta entrevista).

Já na quarta-feira, 17/01, o 1º vice-presidente da APMP concedeu entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, no Jornal da Record News. “Nós temos que realizar a retomada do espaço público dentro dos presídios, que está tomado pelas facções”, observou Marcio Christino. “O Estado vai ter que tomar uma medida pra retomar e trazer de novo a disciplina pra dentro desse espaço”, completou (clique em link abaixo para assistir a íntegra do programa).

ARTIGO NO CONJUR – O 1º vice-presidente da APMP também publicou artigo sobre o assunto no portal Consultor Jurídico (Conjur), intitulado “Rebeliões não estão relacionadas às más condições das cadeias ou superlotação”. Diz trecho do texto: “Em nenhum destes massacres houve qualquer exigência de melhoria das condições carcerárias (…). Após a extinção do grupo rival tudo voltou à paz de antes” (clique em link abaixo para ler a íntegra do artigo).

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